2010-02-28

moments


É tudo tão simples, é tudo tão estranho. De momentos maus passamos a momentos bons.
Sentimo-nos abandonados e, de repente, alguém nos agarra no braço, puxando-nos quando pensámos que “só nos acontece a nós”. Mas, tudo tem os seus contras, distâncias.
Objectivo: (este traçado à muito) LISBON
Barreiras: família, curso a terminar, procura de um novo emprego.
Lisboa, uma cidade agitada, em nada comparada a Castelo Branco, que se destaca pelo sossego, silêncio, pacatez, campo. Enfim, uma típica cidade do interior.
Lisboa, a capital, que cada vez mais me chama, ela e muitos dos habitantes que constituem esta cidade cheia de cultura e oportunidades. A cidade que desde pequeno me desperta curiosidade, me faz sonhar.
Preciso de uma lufada de ar fresco, novo. De novas experiências, de novas pessoas, para tudo isto nada melhor que um novo lugar para descobrir. Recomeçar do zero, num sitio novo, já sabendo quem eu sou.
Não quero, contudo, desprezar os amigos que tenho neste momento mas, todos eles têm as suas vidas praticamente delineadas e eu não posso seguir sempre convosco.
Tenho o maior orgulho naqueles que me acompanham até aos dias de hoje, sempre dando os melhores conselhos, sempre tentando chamar-me à razão, sempre apoiando quando necessário.
É o que mais confusão me faz. Ver que um dia tudo o que nós temos vai ser uma recordação, todos seguimos os nossos caminhos, alguns mais perto, outros longe.
Mais um texto confuso sem contexto algum. sincapital, nunca barra a português! :D

2010-02-18

Quando, quando, quando

Quando nos apetece gritar e não podemos fazer qualquer tipo de som.
Quando queremos caminhar e estamos presos.
Quando queremos respirar e nos encontramos submersos.
Quando queremos companhia e não temos ninguém a quem nos abraçar.

Again and Again

Penso que já não quero.
Deixas de dar notícias.
Não tenho maneira de saber se estás ou não estás bem.
Penso, tento raciocinar com a cabeça e quando voltas a falar comigo meu coração dispara.
Não penso em nada e só me apetece correr em tua procura.
Como nós somos imbecis.
Sentimos afecto tão facilmente, depois quando nos sentimos abandonados demora um tempo quase infinito para ficarmos bem.
E tudo volta novamente, com uma naturalidade quase impossível, numa realidade onde dissemos não querer cair, outra vez.
Mais uma vez, voltamos a cair, mandar com a cabeça bem no fundo para depois termos de voltar a nos levantar com aquele tempo infinito.
Cada vez se torna mais insuportável a dor da ausência. Não queremos estar com ninguém, não queremos ninguém, não queremos ouvir falar de NINGUÉM, não queremos ver NINGUÉM.
Mas, voltamos a cair outra e outra vez.
VAI TER FIM ESTE CICLO INFINITO??

Dissabores

Queremos sempre mais do que temos.
Ambicionamos tanta coisa. chegamos a virar o mundo ao contrário para alcançar os nossos objectivos. Tudo isto para nos sentirmos completos. Isso basta?
Existem coisas que não vale a pena lutar, não está nas nossas mãos. A felicidade plena, completa, só acontece quando estamos de bem connosco, quando nos encontramos estáveis, quando não estamos sozinhos e quando existem amigos com quem compartilhar esta nossa "estranha" felicidade. Sim, "estranha" porque falta uma peça fundamental. Alguém do nosso lado.
Neste dia que passou, queria estar acompanhado, ter uma surpresa, alcançar uma relação, custa tanto andar a lutar por sabedoria, trabalhar para isso e ainda complementar tudo isso com outras actividades. Estas últimas servem cada vez mais para não pensar em coisas que não devo. Manter a cabeça ocupada e andar sempre rodeado de pessoas, contudo apesar de tanta gente à minha volta quando cai a noite e me sento ao computador, me deito na cama a ver um filme ou simplesmente olho para o telemóvel noto a falta que me faz uma mensagem elementar a dizer um "Dorme bem. GMDT!*"
Batalhas duras a travar quando não nos sentimos a 100%, é muito fácil falar, mas ao mesmo tempo executar o que dizemos, essa é a GUERRA que todos travamos.
Tantas coisas que podemos ambicionar e a que todos procuramos é aquela que surge do nada, quando menos esperamos, que nos conforta, que nos abraça, que nos toca, que nos faz rir, chorar, demonstrar qualquer expressão. Que nos faz levantar quando não estamos nem aí, que nos adormece com palavras lindas e nos acorda com beijos.
Não adianta perguntar o porquê de estarmos sozinhos. Não muda nada. Não posso fazer nada. Não podemos fazer nada. Ninguém pode fazer nada. IMPOTÊNCIA!
Tempos maus que algum dia alguém vai fazer desaparecer, isto se aplicarmos o cliché "Existe alguém destinado para cada pessoa no mundo." (Ying-Yang)
Depois existem aquelas pessoas, denominadas AMIGOS, que fazem de tudo para nos ver sorrir, por mais que custe, mesmo que não queiramos falar, eles abrem os braços e mostram que estão ali. Por mais difícil que seja a situação.
Faltando aquela pessoa especial por quem todos esperamos ajuda a não pensarmos tanto na ferida que se vai tornando cada vez maior. A ferida chamada "SOLIDÃO".